Desde 1988 a EBPE optou por uma forma de ministrar o curso de formação mais arrojada e compatível com nosso público.
Como a EBPE defende uma postura psicanalítica da escola inglesa, fazia sentido que escolhessemos a forma inglesa de ministrar os cursos - a orientação individualizada.
Com esta modificação o aluno pode dispor de seu horário da melhor forma, entrando em acordo com o orientador do tema que será estudado. O aluno então, decide marcar a orientação tão logo esteja com o tema pronto para ser apresentado.
Com isso ganhamos em qualidade e aproveitamento. O fato de poder contar com a dedicação do orientador, que está à disposição, do aluno, facilita a absorção das informações de forma mais abrangente e plena, permitindo consequentemente uma discussão mais aprofundada.
No final do programa da formação, temos uma sequência de aulas de técnica, acreditando que o aluno já esteja começando a clinicar.
O atendimento supervisionado é parte indispensável da formação. Isso colabora para a tese final, que tem um prazo de dois anos para ser defendida.
Qualquer pessoa que tenha terceiro grau completo. Se o candidato quiser clinicar, ele precisa ser de Psicologia ou Medicina. Esta é uma exigência do MEC. O candidato que vem de qualquer outra graduação não ficará impedido de fazer a formação, mas será como ouvinte.
Ele deve encaminhar para a EBPE um curriculo comprovado e uma carta explicando os motivos que o levam a querer fazer esta formação. Estes documentos serão discutidos em reunião de Diretoria e o candidato receberá um telefonema marcando duas entrevistas. Se aprovado, receberá um programa da EBPE, que além das aulas previstas, tem o nome dos orientadores de cada tema. Assim, o candidato pode montar suas aulas da melhor maneira possível e no tempo que lhe convier.
Como a formação é individualizada, o tempo varia muito. Podemos assegurar que é inviável acabar a parte teórica em menos de dois anos. Depois da parte teórica, existem aulas de técnica psicanalítica. Acabada esta parte, começa a orientação para a tese clínica, quando o aluno passa a ter 2 anos para defender.
Como a EBPE é uma sociedade civil sem fins lucrativos, não temos como oferecer estágios. Entretanto, a EBPE tem, em atividade, uma Clinica Social e nada impede que alguns pacientes sejam encaminhados para o aluno em formação, contanto que a direção entenda que ele está em condições de atender, considerando que está em supervisão.
Formação individualizada implica em que as aulas aconteçam no consultório do professor escolhido pelo aluno. Quando está de posse do programa, o aluno tem, por vezes, mais de um professor para cada tema. Cabe ao aluno escolher com quem quer fazer o tema, telefonar para este professor e marcar um horário comum a ambos.
A cada aula o aluno apresenta, em forma de seminário, palestra ou como estiver indicado no programa e é avaliado por isso. Existem solicitações de fichamentos e resumos, que também sofrem avaliação. No final do curso, temos a defesa da tese clínica que, certamente é a nota final da formação.
A EBPE busca facilitar a comunicação entre todos os seus membros. Para isso, o aluno pode telefonar ou mandar algum e-mail para a secretária da EBPE ou para a vice-diretora. Ambas estarão disponíveis para tentar resolver as dúvidas ou questões do aluno.
Sim, a EBPE costuma promover debates, filmes e palestras, normalmente abertas ao público.
Os alunos são comunicados individualmente sobre qualquer atividade que a EBPE promove.